Não gosto de
Nicholas Sparks e nunca escondi isso. Nas resenhas que escrevo sobre os livros
dele, sempre faço questão de destacar o quão meloso e sem graça são os romances
de sua autoria.
Porém... Uma
exceção! Finalmente me deparei com um livro que posso dizer que é muito bom.
“Querido John” não foge totalmente da forma melosa de Nicholas escrever,
entretanto, possui uma história incrível que supera qualquer ponto negativo.
O livro
relata a história de dois jovens – John e Savannah – que, por mera coincidência
(Também chamada de destino, rs’), se conhecem e descobrem o amor verdadeiro. No
entanto, numa daquelas peças que o destino sempre ousa pregar no casal de
apaixonados, existe entre eles a tal da distância. Assim, passam a se comunicar apenas através de cartas e raros telefonemas.
John,
soldado do exército, precisa esperar receber a licença para poder visitar a
amada. O que aconteceria a cada ano, ou pelo menos deveria acontecer, caso uma
série de fatores (Como a doença do seu pai e o ataque às torres gêmeas) não
tivessem ocorrido.
Mas também
aprendi que é possível seguir em frente, não importa quanto pareça impossível.
Com o tempo, a dor... diminui. Pode não desaparecer completamente, mas depois
de um tempo não é massacrante. Página:
298
Quanto à forma como foi escrita, notei que o
autor demonstrou muito conhecimento, fico pensando na quantidade de pesquisas
que devem ter sido realizadas, tanto na área médica, quanto na parte de guerras.
Temáticas que, no meu ponto de vista, geralmente acabam tornando o livro mais interessante.
Será que
as pessoas realmente querem saber que vi um cara do meu pelotão atirar
acidentalmente em uma criança que só estava no lugar errado na hora errada? Ou
que vi soldados explodindo quando atingiam um IED- dispositivo explosivo
improvisado – nas estradas próximas a Bagdá? Ou ainda que vi sangue empoçado
nas ruas como água da chuva, com partes de corpos boiando? Não, as pessoas
preferem ouvir sobre areia, porque isso mantém a guerra a uma distância segura.
Página: 216
A leitura
flui naturalmente, ao menos para mim foi assim. Páginas foram devoradas
rapidamente e garanto que quem for um pouquinho menos insensível que eu, vai chorar, haha’. Principalmente aqueles que, assim como eu, precisam
ficar longe de algumas das pessoas que ama.
E vocês? Já leram Querido John?
Gosto desse livros, algumas partes ele se torna cansativo, mas ele é bem sensível, sempre que passa o filme eu assisto, queria ter um tempinho para ler ele de novo!
ResponderExcluirbjs
Livros, a Janela da Imaginação