O tempo

quarta-feira, 15 de agosto de 2012



Passam as horas, passa o tempo, passa a vida...

Analisando os ponteiros do relógio se movimentando – movimento um tanto rotineiro com certa monotonia. 

Percebe-se a repugnante importância que damos aos horários – ao tempo. Muitas vezes o tempo acaba sendo mais importante do que o próprio ato de viver.

Uns vivem de lembranças do passado, ficando presos há tempos que já se foram. Esquecendo-se de viver o que realmente importa. Outros se preocupam muito com o tempo futuro fazendo de tudo pra garantir uma boa vida, mas esquecem de viver o presente.

Só que o tal futuro nunca chega e o tal indivíduo que lutava pra para ter um bom destino acaba nunca vivendo de verdade... 

Quando crianças o tempo pouco importava. 
Só marcava o período entre uma brincadeira e outra. Só determinava a hora de brincar na rua e o momento da brincadeira no tapete de casa.  

Na adolescência a vontade de crescer e a espera pelos primeiros sinais de maturidade tornavam lento o passar das horas.  É o momento da vida onde o relógio parece estar com pilhas fracas devido à velocidade com que se mexiam os ponteiros.

Na idade adulta parece não haver mais tempo pra nada. São tantas necessidades e obrigações que às vezes não se encontra tempo nem para a felicidade...

No fim não passamos de estranhos seres que precisam do tempo para viver, mas acabam sendo controlados pelo mesmo.

O tempo – os horários eram para ser benéficos. Ao menos na teoria é assim. Uma ferramenta de ordem, talvez. Contudo, acabamos reféns de algo criado por nós mesmos.

Willian Rannow Budke

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